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Foto do escritorRedação | Vision Surf |

Atletas do SUP e Parasurf denunciam que dirigentes votaram como atletas na eleição da CBSurf.

Atualizado: 4 de jan. de 2021

Provavelmente nossa geração nunca viu um ano novo tão desejado e com tantas expectativas como 2021, a pandemia do Corona Virus nos impôs novos olhares e novas atitudes com relação à muitos aspectos de nossas vidas, saúde, respeito ao próximo e representatividade são algumas pautas que se exacerbaram ao longo do ano de 2020.

Quando falamos de representatividade, é clara a urgência de temos as decisões e necessidade da coletividade respeitada, em todos os âmbitos, inclusive no surfe.

Como já cansamos de falar aqui na Vision, ao longo dos últimos anos, nós nos distraímos com o sucesso da geração Brazilian Storm, e quando os bons se distraem, os absurdos se multiplicam.

O sucesso dessa geração é resultado de um longo processo de formação de atletas que a antiga CBS realizava, quase todos que estão hoje no tour passaram pela CBS, foram lapidados em competições, surfe treinos e todo tipo de benefícios que, nem de longe pode ser comparado ao ostracismo de competências e práticas de corrupção que vive a CBSurf de hoje.

Quando falamos de práticas de corrupção, falamos no plural mesmo, existe corrupção de desvio de dinheiro, existe corrupção de desvio de finalidade, e existe corrupção administrativa, vamos exemplificar rapidamente cada uma delas.


A CBSurf desviou 1.4 milhões de reais durante os anos de 2012 e 2013 da SUDESB (Superintendência de Desportos do Estado da Bahia), já mostramos os documentos da transparência do Governo do Estado e também os balanços da CBSurf no ar, caso você não tenha visto e queira comprovar, assista do minuto 23 ao 31 do vídeo da 2ª Edição Extraordinária da Vision Surf e verá, oficialmente esse dinheiro saiu do Estado, mas nunca entrou no caixa da entidade.

A CBSurf pratica desvio de finalidade quando gasta com três funcionários, Adalvo Argolo, Rosaldo Cavalcanti e Ricardo Vargas, mais do que gasta com investimentos no surfe, como mostramos através dos balanços de 2018. A Entidade pratica desvio de finalidade ainda, quando mesmo tendo verba especifica no Ministério dos Esportes para enviar a equipe do Brasil para o mundial do ISA Games, em Tahara no Japão, por desqualificação de seus membros, ela não consegue cumprir os tramites burocráticos que garantiriam a liberação da verba e consequentemente a ida dos atletas ao referido evento.

A CBSurf pratica corrupção administrativa quando celebra contratos fantasmas, como por exemplo, o contrato de locação do imóvel para sede da entidade, cujo o locatário é a esposa do presidente, onde é omitido seu nome de casada. A entidade comete corrupção administrativa ainda quando manda para o COB declarações fraudulentas na tentativa de dar caráter legal a contrato fraudulento, más, nenhuma corrupção administrativa é mais pujante hoje dentro do submundo da CBSurf do que a corrupção da representatividade de modo geral, onde Federações e atletas têm seus direitos de voto roubados por decisões que não tem amparo em leis, ou se quer no estatuto criado com o intuito de dificultar a alternância de poder na entidade.

Sem nenhuma explicação, a comissão eleitoral da CBSurf, grupo que inicialmente tinha o advogado particular de Adalvo entre os membros, e que posteriormente viu esse advogado ser afastado por decisão da justiça, desqualificou sete Federações do pleito eleitoral, simplesmente qualificando-as como inaptas. Dessas Federações, seis foram a justiça buscando transparência no processo eleitoral, a verdade é que Adalvo desqualificou-as porque sabia que elas não votariam nele, apenas uma delas, a Federação de SP, não entrou na justiça. Fontes dizem que a desqualificação de SP foi mais uma manobra estratégica de Argolo, na tentativa de dar legitimidade ao discurso da CBSurf de que desclassificou uma Federação que “em tese” votaria no presidente, em uma única canetada Adalvo tirou seis votos de seus adversários.

Ainda sobre falsa representatividade, a comissão eleitoral que a princípio tinha o advogado particular do presidente, qualificou como aptas as Federações da Bahia e Pará, entidades cujo os intitulados presidentes Marcelo Barros e Noelio Sobrinho não respondem por elas junto à Receita Federal, aliás o momento seria propício para que o Sr. Carlos Abdalla e Roberto Lisboa, representantes legais destas entidades junto a Receita, emitissem um comunicado oficial sobre suas participações nas decisões destas Federações.

Como podemos ver pelos exemplos das Federações, Adalvo vem roubando a representatividade das entidades através de manobras tão sutis quanto às de Nicolás Maduro, aliás, o ditador venezuelano está no poder há menos tempo que o da CBSurf, más, tirar direito de votos de entidades não é uma manobra isolada para surrupiar a representatividade nos subterrâneos da CBSurf, os atletas estão sofrendo golpes contínuos, a CBSurf usa de instrumentos legais para matar a realidade dos fatos e implementar uma realidade imaginaria, como todo regime ditatorial, em nome da democracia.

Dos supostos representantes dos atletas, Adalvo Argolo recebeu seis, de oito votos possíveis, mas para surpresa de ninguém, esses tais “representantes de atletas” foram eleitos com editais relâmpagos, alguns nem eleitos foram, outros nem atletas são, vamos dissecar essa situação.

Os irmãos Wiggolly Dantas e Suelen Naraisa venceram uma eleição para representantes de atletas somando surpreendentes nove votos, venceram uma eleição que aconteceu em pouco mais de trinta dias de antecedência da data marcada para a eleição de presidente da entidade, venceram uma eleição que entre o edital de convocação e o final da votação passaram-se apenas oito dias, venceram uma eleição realizada para construir mais dois votos para Adalvo Argolo, mesmo que, em reuniões com os atletas Wiggolly e Suelen tenham concordado votar em outro candidato, eles votaram em Adalvo, é vergonhoso ser representante de uma classe e votar por interesses próprios, com essa atitude os irmãos Wiggolly Dantas e Suelen Naraisa só deixaram claro em que lado da historia suas biografias estarão, infelizmente eles se permitiram fazer parte de um circo criado por Adalvo Argolo, Adalvo não tem mais o que perder moralmente, ele não tem mais nenhuma reserva moral, más os irmãos cuspiram em suas biografias por uma eleição sem validade, mostraram de qual lado estão.

Biografias sujas à parte, é hora de falar de quem nem eleito foi, o surfista ilheense Bruno Galini ao longo dos anos tem sido um voto sempre favorável a Adalvo, diferentemente de Wiggolly e Suelen que receberam apenas nove votos para representar milhares de atletas, Bruno foi posto lá pelo desejo puro e simples de Argolo, simples assim, Adalvo nomeou alguém que, em nome dos atletas, vota a favor dele! Sem mais.


Com tanta criatividade você deve estar achando que acabou, mas não, não acabou. Para manter o discurso democrático em uma eleição fraudada do início ao fim, Adalvo usurpou o direito dos atletas do SUP e Parasurf, nomeando como representante dos atletas seus dirigentes Ivan dos Santos e Philipe Monteiro respectivamente. Veja o que diz Lena Guimarães, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019 pelo SUP, sobre o processo de decisão do voto do Stand Up para a eleição na CBSurf, ouçam o áudio acima e tirem suas próprias conclusões, ele é longo mas é esclarecedor.


Roberto Pino - Campeão Mundial de Surf Adaptado

No Parasurf o campeão mundial de surf adaptado Roberto Pino também falou com a Vision sobre o processo eleitoral na CBSurf, ele confirmou que Phelipe Monteiro é técnico e dirigente, não atleta, e também que Philipe havia perguntado aos atletas a posição dos mesmos com relação a eleição na CBSurf, e que os atletas ficaram divididos entre Bocão e Jojó, más surpreendentemente o atleta que não é atleta, votou em Adalvo em nome de atletas que não queriam Adalvo. Procuramos também Derek Rabelo, renomado surfista brasileiro com deficiência visual que já encarou as perigosas Pipeline e Nazaré, Derek disse que Phelipe nunca entrou em contato com ele para falar sobre o assunto, disse ainda que em virtude de dificuldades impostas pela Parasurf, ele praticamente não consegue participar dos eventos da entidade.

Então ficamos assim, Adalvo criou uma fraude eleitoral com votos de entidades e pessoas inaptas a votar, as Federações da Bahia e Pará representam dois votos, Sup e Parasurf mais dois votos, Bruno Galini mais um voto, no total são cinco votos completamente irregulares de um total de oito recebidos, além dos votos dos irmãos Wiggolly e Suelen, que são bem questionáveis.

A pergunta agora é para você que não estar à par sobre as falcatruas que estão acontecendo nos porões da CBSurf. Deu para entender porque dentre outras coisas a justiça determinou que houvesse novas eleições para representante de atletas, antes de haver a eleição para presidente da CBSurf? Espero que sim.

Assim que o judiciário retornar o circo montado por Adalvo Argolo muito provavelmente será desmontado, Adalvo está tão obcecado em manter-se presidente, que parece um aprendiz de feiticeiro mexendo com um poder que ele não pode controlar, ignorar decisão judicial é crime, talvez ele esteja há tanto tempo burlando a justiça com a ajuda de seu “cartório particular”, que ele nem tenha percebido que um desembargador não é um tabelião. Infelizmente a CBSurf de hoje ancorou de vez na corrupção, criou raízes em todo tipo de processos corruptos, capitaneado por um gestor que conta com meia dúzia de iguais para tirar o surfe do surfe, aguardemos as cenas dos próximos capítulos com o retorno do judiciário. Até lá, vejam abaixo as manifestações de atletas e surfistas do Brasil inteiro, os prints mostram o quanto Adalvo é desprezado no mundo do surfe.


Prints de Atletas do Surfe e SUP

Prints da Publicação CBSurf informando a vitória de Adalvo.

Prints da Publicação CBSurf informando a vitória de Adalvo.

Redação Vision Surf

Por: Marcos Aurélio Chagas










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