Em meio à crise econômica que o mundo vive, em grande parte por consequências da COVID-19, a Hurley parece que arranjou um “jeitinho” nada usual de diminuir seus custos em 1,5 milhão de dólares em 2020, ao que tudo indica foi preciso apenas uma única manobra para isso, dispensar o top da elite Julian Wilson.
Em um mundo pré pandemia, a Bluestar Allice, empresa detentora de várias marcas de vestuários comprou a Hurley e tentou renegociar todos os contratos em vigência, inclusive com seus atletas, uns aceitaram outros não, John John não aceitou a redução, também não gostou da forma como foi abordado pelo jurídico da marca, pegou uma pequena parte do que seria sua rescisão e deu uma banana para a Hurley, Julian Wilson também não aceitou, nem renegociar os valores de seu contrato, tão pouco renegociar os valores da rescisão, porém, já em um mundo pós pandemia, o top entendeu e aceitou que possíveis atrasos no pagamento acontecessem, más parece que a Hurley revisou mais uma vez seu contrato, e com uma ótica bem particular achou uma maneira de não lhe pagar absolutamente nada, dispensando o surfista.
A Hurley alega que Julian quebrou o contrato uma vez que o Ozzie não participou de um número determinado de competições por um determinado período este ano, segundo exigências de uma das cláusulas contratuais, essas informações foram levantadas e divulgadas pelo site www.sportico.com.
Ainda segundo o site, Julian entrou com uma ação judicial contra a marca no Estado Americano da Califórnia, o atleta alega que a marca se recusa a pagá-lo 1,5 milhão e que ela tenta “lucrar com a crise mundial de saúde”.
A Verdade é que todos os esportes no mundo pararam em virtude da pandemia, algumas ligas já voltaram seguindo protocolos rígidos, outras não, esse aliás é caso da Liga Mundial de Surf. A pergunta que não quer calar é: Seria o Julian responsável por não competir? Parece que a Hurley entende que sim! E você, o que acha? Independente de achismos vamos observar e ver como o “jeitinho da Hurley” vai ser entendido na justiça americana, uma coisa é certa, isso não é bom para o surfista, muito menos para a marca, pior ainda para o surfe, vamos aguardar e ver qual será o final desse divorcio litigioso.
Redação | Vision Surf | Marcos Aurélio Chagas
Fonte: Spotico – The Business of Sports
Sensacional a matéria!